Seguirei seguindo segundo minha alma
Com a calma de saber que calma não tem
Para quem nessa vida não anda nos trilhos
Mais um andarilho que pula desse trem
Cansado, ferido...
Tanta dor saber que nesse trem tanta ilusão tem
Trem tão veloz e a paisagem
não dá tempo de se ver mais
Apressados, vivem sob pressão
Eu tenho pressa de calma
Apressados, presos em velozes vagões, numa vida
vaga
Eu tenho pressa de alma
Seguirei seguindo segundo minha alma
Com essa calma angustiada que eu conheço bem
E enquanto o sangue jorra invisível (e visível)
Quase desisto, mas uma voz vem
E sussurra no meu ouvido:
“A vida é bela
Não desista querido,
tente outra vez
e outra vez
e outra vez...
E outra vez”
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