sexta-feira, 28 de junho de 2013

Clarice, minha menina

              Quando ainda trabalhava no banco, conversava bastante com um dos vigilantes em seus momentos de folga, ele também escreve. Brincalhão, ele ficava imaginando situações de chegar numa livraria e ter um livro nosso na vitrine, ou a gente recebendo um prêmio. Tudo na mais inocente brincadeira. Eu tinha acabado de publicar meu primeiro livro, de poemas, o Meus Versos, Meu Universo.
                Porém, em um desses dias, eu falei para ele: vou colocar um livro meu na vitrine de uma livraria, você vai ver... E ele me disse: eu boto fé...


                Quatro anos depois: