sábado, 6 de julho de 2013

Primeiro dia de viagem...

Essas fotos dizem tudo sobre o que seria a viagem:
Apenas uma escuridão em nossa frente
e uma estrada para percorrer...

Acendemos nossos faróis (nossos corações),
e seguimos em frente...

Onde íamos parar?
Para que saber?

O importante era não parar...





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2º DIA DE VIAGEM

            De manhã, demos uma passada em Estância, minha cidade querida. Por acaso, encontramos esse cara: nosso grande amigo Fabiano.


            Fabiano é dono de uma pizzaria, tão frequentada por nós - Thiago, eu e mais alguns vários amigos... Cansamos de amanhecer o dia lá, mesmo depois da pizzaria fechada. A conversa era sempre interessante, sem ser intelectual demais, sem ser certinha demais, sem ser chata... Éramos, apenas... livre. Falávamos sobre tudo, sobretudo, sobre a vida. E, para acompanhar, claro, violões.
            Sempre que vejo alguém na televisão, falando que tal bar era reduto de artistas no Rio de Janeiro, que em São Paulo artistas se encontravam na tal esquina da Ipiranga com a São João, lembro sempre da pizzaria desse velho e grande amigo.  Em Estância, posso dizer que ouvi muita música boa e poesia nesse lugar... E entendam poesia, tudo que envolve beleza, não apenas as tantas recitadas por lá, muitas delas já um tanto bêbadas. Era lá, e ainda é, o nosso reduto... Sem sermos artistas, sem sermos nada... Apenas, somos nós.


Quantas vezes ouvimos Raulzito por lá?

Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal
e fazer tudo igual
Eu do meu lado aprendendo a ser louco...


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            Depois, fizemos uma visita, aliás, fomos intimados a fazê-la, ao nosso grande amigo Brunão. Lá almoçamos e conversamos (ele também freqüentou muito a pizzaria do nosso amigo), enquanto o meu coração estava em disparada... A viagem estava se iniciando... A expectativa era grande... Finalmente, um pouco mais de cinco meses depois de ter decidido fazer a viagem, chegou a hora... Agora era pra valer. O que estaria por vir? Ninguém sabia de nada. Algumas pessoas nos alertaram que seria difícil. Mas não era questão de ser fácil ou não: a questão era, apenas, encarar o difícil.

- Pai, qual é o antônimo de vida?

- Medo, filha... Medo!!





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            Pegamos a Estrada do Coco, conhecida também como Linha Verde, que liga Sergipe à Bahia... Primeiro estado que Clarice cruzava...

Quando eu falava em cair na estrada,
minha mãe, tadinha,
achava que isso era passageiro

O passageiro sou eu, mainha!!


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