meu caminho mais parece uma simples aventura
Não é, exatamente, aventura que procuro
Elas são apenas degraus,
inevitáveis,
que preciso tocar com meus pés,
para subir ao céu...
O meu céu
A escola da vida,
profundamente sentida,
é que é, por si só,
aventurosa
Não procuro diversões,
gratuitamente,
como pode parecer,
aos olhos dos outros
Estou, apenas, procurando a mim mesmo
É que nessa escola,
são bem mais divertidas,
a hora do recreio...
E isso pode confundir
E nem tudo é diversão,
como pode parecer,
aos olhos dos outros
Existem as provas,
como todas as escolas...
As provações
Não raro,
momentos de angústia,
e medos infantis...
Mas não é preciso provar nada para ninguém,
diretores e professores,
nem para qualquer outra pessoa,
nem para qualquer outra pessoa,
a não ser,
para si mesmo
Não existem séries, períodos, semestres...
E nenhum professor te esperará dentro da sala de aula,
com hora marcada
É tato, instinto, intuição...
Não existem cronogramas
Os professores,
espalhados por aí,
não esperam ninguém
Apenas são
E não são reconhecidos pelo MEC
E para quem espera diplomas,
lamento,
lamento,
mas morrerá esperando...
.
.
.
.
Toda e qualquer aventura,
tudo que eu faço,
é só mais um passo,
é o que eu tenho que passar,
para voar,
para dentro de mim mesmo
Não é turismo,
como pode parecer,
aos olhos dos outros
É pura sede de viver
É pura sede de ir lá no fundo...
E me conhecer...
E me conhecer...
Ou me reconhecer
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