sábado, 14 de setembro de 2013

Eu e minha Clarice por aí...

Meu corpo flutua nos bancos de Clarice
Meu disco voador é branco e tem quatro rodas
A Terra é o meu céu
Os estados que passo, galáxias
As cidades, planetas

Explorando,
inspirando-me,
respirando um ar mais puro,
sem esperar mais nada de ninguém

Apenas crescer... E flutuar
Voar por entre o infinito

Esse universo se transforma em versos
E eu me transformo cada vez mais em mim

Mesmo se estiver na escuridão
(aprendi com ela mesma),
levo a vida no tato

De olhos fechados,
no faro,
meu farol é mágico

Leve demais, apesar desse meu ar pesado

Um “Big Bang” no fundo do peito...

E a vida encostando os seus doces
nos meus salgados lábios

Chovia meus olhos, uma tempestade...

Mas era aquele o gosto perfeito...

O gosto da vida na ponta da minha língua...




Um beijo molhado


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